Aquacultura do mexilhão no Algarve foi visitada pela Ministra do Mar

25 Out, 2013 | Economia do Mar

A concessão “Algarve Offshore Seashells”, que foi atribuída pelo Governo em 2012, por 30 anos, é uma concessão offshore de 395 hectares e situa-se a 1 milha náutica da costa do Algarve, ao largo da Ponta da Piedade, em Lagos, mais concretamente defronte da praia de Porto de Mós.
A concessão está dimensionada para que possam ser instaladas 10 estruturas, cada uma com uma área útil de 16 hectares, com 400 X 400 metros que, quando se encontrar a laborar em pleno, terá uma capacidade produtiva de 9.000 toneladas.
A solução encontrada para aproveitar as excelentes condições naturais da costa Portuguesa foi a utilização de uma estrutura que não sofra os efeitos do mar aberto. A solução passou pela utilização de long-lines semi-submersos, que são constituídos por um cabo horizontal, que está preso ao fundo por um sistema composto por ferros e poitas, mantendo-se a flutuar através de bóias.
Nesse cabo foram fixadoas cordas verticais onde se faz o cultivo do mexilhão.
Cada estrutura é composto por 18 cabos, de 48 mm de espessura, com o comprimento de 400 metros, cruzadas em forma de grelha e nos quais se penduraram as cordas onde se fixam os mexilhões ainda minúsculos que vão crescer.
O espaço entre cada long-line é de 50 metros, o necessário para as embarcações de apoio poderem manobrar.
Depois de admirar o resultado de uma cultura de mexilhão com 6 meses, a ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, reforçou a ideia do Governo na aposta na aquacultura, revelando que vai permitir o aumento da área de exploração: “existem já neste momento 13 projectos para o Algarve e estão várias áreas disponíveis para a exploração de aquacultura.”

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