Começaram há cerca de 10 meses a trabalhar arduamente, a fim de terminar esta façanha em Agosto, num semi-rígido de 10 metros de comprimento equipado com dois motores fora de borda Suzuki DF300.
Depois de terem largado de Salónica e descido o Mar Egeu, passaram por Atenas e entraram já no Mar Mediterrâneo. Até às Colinas de Hércules vão navegar 2.700 milhas, para finalmente atravessarem o Atlântico e terminarem o feito em Ponta Delgada.
Esta equipa, constituída por Thomas Panagiotopoulos, Spyros Goniotakis, Alexander Veis e Cristiano Segnini não é inexperiente neste tipo de travessias, pois é a mesma que em 2004, atravessou o mar Mediterrâneo e cobriu 5.000 milhas náuticas em 20 dias, com um semi-rígido de 9.30 metros equipado com um Suzuki DF250, novo naquela época. Fizeram uma média de 250 milhas por dia, com o motor a funcionar durante 10 a 12 horas todos os dias e conseguiram transportar a bandeira olímpica da Grécia para a Coluna de Hércules de Gibraltar.
Começaram as travessias em 1992, levando uma mensagem da Grécia a Chipre apelando a um Mediterrâneo “limpo”. Em 1999 com um semi-rígido de 6,00 metros foram a Malta e à Sicília. A circunavegação do Mar Adriático foi conseguida em 2006 num semi-rígido de 10 metros com um motor Suzuki DF250 e em 2010 numa viagem da Grécia à Córsega e regresso, fizeram 2.000 milhas náuticas num semi-rígido de 8,60 metros montado com um motor Suzuki DF300.
Depois de chegarem a Lisboa, calculam fazer a travessia para Ponta Delgada em dois dias e duas noites, sem reabastecimento de combustível.