Para as espécies particularmente relevantes para Portugal, como o tamboril ou a pescada, há que registar uma gradual e lenta aproximação aos pareceres científicos, mas que se comprova insuficiente, já que o atual quadro de pareceres científicos e de gestão não tem em conta as complexas relações entre as diferentes espécies bem como os impactos das alterações climáticas e outros fatores que devem fazer parte da equação para garantir a saúde dos ecossistemas.
Segundo Gonçalo Carvalho, coordenador executivo da Sciaena, “é urgente que as decisões sobre a pesca se enquadrem no objetivo mais amplo de assegurar ecossistemas marinhos saudáveis e que Portugal em particular tome medidas para acelerar a urgente transição para pesca sustentável e de baixo impacto”.